sábado, 16 de maio de 2009

Carta de despedida

Adeus, velho mundo
Ver-te-ei nunca mais
Minha transição está completa
Corpo e espírito agora se unirão
A ponte para essa ligação:
O amor.

Amei como uma mãe ama seu filho
Amei como um artista ama sua arte
Amei como um solitário deitado na grama, contemplando os céus
Amei como o primeiro gole d'água
Amei como o promeiro beijo

Amei.

Meu coração está entregue, realizado
E só uma pessoa possui a chave para desse portal:
Ela.

Céus, como a amo!
Nem os deuses conseguiriam descrever o que sinto
Amo
Amei
Amarei
Agora em um outro estágio
Algo entre o divino e o terreno
Mas onde minha mente se recorda
E se recorda
E me recorda...

Cada parte do meu dia lembra ela
Marcou minha vida de um modo único, especial
Amo-a, e para sempre vou amá-la, independente do que aconteça

Adeus, velho mundo
Ver-te-ei nunca mais

Cuide bem dela.

Flávio T. Botelho

Um comentário:

Raio disse...

bonitoç.
mas só se for pra ficar no campo da poesia.